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No dia 1 de outubro celebrou-se o dia internacional das pessoas idosas

Dia Internacional da Pessoa Idosa

Juliana Louceiro, Alice Moreira

O Dia Internacional da Pessoa Idosa foi proclamado na Resolução 45/106 adotada pela Assembleia Geral da ONU em 14 de dezembro de 1990. 

A melhoria nas condições de vida e os avanços na medicina têm contribuído para um elevado aumento da esperança média de vida na maioria dos países do mundo. Estudos das Nações Unidas indicam que até 2050, o número de adultos mais velhos vai duplicar (https://www.un.org/development/desa/ageing/international-day-of-older-persons-homepage.html).

O grande aumento vai verificar-se em países asiáticos e africanos, já que nos países europeus e da América do Norte esta é uma mudança que já se verifica atualmente.

O Dia Internacional da Pessoa Idosa é um dia em que se celebra o valor da idade avançada para as nossas sociedades, sublinhando as suas importantes contribuições para toda a comunidade. No Dia Internacional da Pessoa Idosa de 2022, as Nações Unidas focaram-se no género feminino. Assim, escolheram como objetivos os seguintes:

  • Destacar a resiliência das mulheres mais velhas face às desigualdades ambientais, sociais, económicas e ao longo da vida.
  • Sensibilizar para a importância de uma melhor recolha de dados a nível mundial, desagregados por idade e sexo.
  • Apelar aos Estados membros, entidades da ONU, Mulheres da ONU e sociedade civil para que incluam as mulheres idosas no centro de todas as políticas, assegurando a igualdade de género tal como descrito no relatório do Secretário-Geral, A Nossa Agenda Comum (https://gicpensioners.com/news.php?id=474).

O envelhecimento da população está, já atualmente, a transformar os diversos setores das sociedades ocidentais: o mercado financeiro; o trabalho; a procura e oferta de bens e serviços; a habitação; o transporte, o lazer, a proteção social, as estruturas familiares e os laços intergeracionais. Projetos como o Smart Against Ageism são fundamentais num momento de transformações como o que vivemos, pois permitem potenciar a inclusão de todos, promovendo a empatia e a tolerância para com os adultos mais velhos.